quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pernambuco lança pacto para diminuir violência contra animais.

Pacto Pela Vida Animal será lançado nesta quarta-feira, no Recife.
Intenção é implementar políticas que garantam a proteção dos animais.
Para evitar situações em que animais sofram pela crueldade dos homens, em que bichos são largados nas ruas sem comida, sem abrigo ou tratamento, o estado de Pernambuco lança, nesta quarta-feira (30), o Pacto Pela Vida Animal. Tendo inspiração no programa Pacto Pela Vida, que investe em políticas de segurança pública para reduzir a violência, o novo programa promete ações que garantam a proteção e o bem-estar aos animais que vivem no estado.
De acordo com a delegada de Meio Ambiente, Nely Queiroz, cerca de 70% das reclamações que chegam à delegacia são de maus tratos e abandono. À frente das ações de combate a esse tipo de violência, a delegada contou que o primeiro objetivo do pacto é a implementação de políticas públicas que garantam o bem-estar e proteção dos animais no estado. O plano de ação se apoiará em sete áreas; cada uma terá uma série de estratégias específicas.
“Uma das áreas temos a implementação e a criação de politicas de proteção de animas, como também uma elaboração específica para o grupo de animais vulneráveis. Vamos manter uma alta prioridade contra a crueldade. Também está prevista como uma das áreas assegurar a aplicabilidade da legislação de proteção animal, como  também incentivar parceria das entidades civis de direito dos animais com os órgãos públicos”, contou Nely Queiroz.
Apesar dos casos de violência contra animais envolver diversos bichos, os cães são os que mais sofrem com a crueldade dos homens. O Pacto Pela Vida Animal também vai buscar um aumento na pena nos casos de maus tratos e abandono. “Hoje, a pena varia de 3 meses a 1 ano e multa, pois é considerado um crime de menor potencial ofensivo. Caso esse novo projeto de reforma do código seja aprovado em plenário no Congresso Nacional, a pena vai ser de 1 a 4 anos, inclusive a gente vai poder lavrar um auto de prisão em flagrante e delito”, informou a delegada.
As pessoas que queiram denunciar casos de abuso contra os animais podem ligar para o disque-denúncia (3421-9595) ou para a Delegacia de Meio Ambiente (3181-7119), sem precisar se identificar. Também é possível registrar um boletim de ocorrência pessoalmente na delegacia, que fica na Rua Comendador Bento Aguiar, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. A cerimônia de lançamento do pacto será às 19h desta quarta, na Faculdade Marista, no bairro de Apipucos.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

SP terá o 1º hospital público para cães e gatos do País.

O Tatuapé, na zona leste de São Paulo, vai ganhar o primeiro hospital público para cães e gatos do Brasil. O projeto faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, criada hoje pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
O projeto, proposto pelo vereador Roberto Trípoli (PV), será formalizado na semana que vem, quando a Prefeitura assinará contrato com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP). A entidade será responsável pela gestão do hospital.
"É uma ação inédita no País. Vamos quebrar paradigmas e espero que isso se estenda a outras cidades", afirma o conselheiro da Anclivepa-SP, Wilson Grassi Júnior. Além de oferecer tratamento a animais de famílias carentes, o hospital servirá como escola para alunos de cursos de especialização veterinária ministrados pela associação. A Prefeitura calcula que a população total de cães e gatos em São Paulo seja de 3 milhões.
As instalações ficarão em um prédio que pertence à Anclivepa-SP, onde a associação já tinha planos de criar um hospital. "A Prefeitura nos procurou para que uníssemos nossos projetos. Assim, poderemos potencializar nossas ações", disse Júnior. Segundo ele, o hospital deve entrar em funcionamento 30 dias depois de assinado o contrato.
Com a criação da Coordenadoria, o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ) não será mais o único local de atendimento, proteção e encaminhamento de animais.
Fonte:jornal O Estado de S.Paulo.


Animais sentem frio e precisam de cuidados em casa e no zoológico.

         Abrigo improvisado com tubos ajuda a manter réptil aquecido (Foto: Luiz Vieira)                                              

Veterinários de Uberlândia e Uberaba dão dicas.
Mudanças vão desde roupas, alimentação a alterações no ambiente
Oficialmente o inverno ainda não chegou, mas os termômetros registram queda na temperatura em quase todo o país. O frio tem feito muita gente se agasalhar e, quem também precisa de cuidados são os animais, de todas as espécies. Segundo especialistas, alguns cuidados são essenciais para manter a saúde dos bichos e aqueles com menos pelos exigem atenção ainda mais especial. Em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, algumas medidas foram adotadas para aquecer os ambientes onde ficam os animais.
De acordo com o veterinário de Uberlândia, Gustavo Ferreira Mota, os filhotes precisam ser protegidos e a temperatura ser acompanhada de perto. “Uma das maneiras de aquecer o cachorro, por exemplo, é usar roupas e cobertores nos locais onde dorme, principalmente se for filhote. Quanto menos pelo, mais frio. Usualmente, 21ºC graus já é uma temperatura para proteger os animais”, disse.
Gabriel cobre cadela com roupas e cobertores (Foto: Andréia Candido/G1)

Ainda de acordo com o especialista, a mudança de temperatura pode trazer algumas doenças e os sinais clínicos apresentados lembram o resfriado humano com espirros, tosses, febre e falta de apetite. Para evitar doenças, Gabriel Augusto dos Santos, dono da cadela Duda, da raça labrador, aquece a casa onde o animal dorme com cobertores. “Se eu não colocar cobertor ela não dorme. Além disso, usamos roupas para deixá-la mais quentinha”, contou.
Os cuidados servem para as demais espécies, os coelhos por exemplo, por já ter muito pelo, é preciso apenas manter a temperatura do corpo aquecendo o abrigo.Já em relação ao cuidado com os peixes existem algumas orientações especiais, é importante colocar dentro do aquário uma luz para manter a temperatura da água ou usar aquecedor.
Segundo o veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi Kanayama, os passáros e aves em geral precisam também de alguns cuidados especiais e os donos devem seguir algumas orientações básicas.
Armação feita com lona ajuda a espantar o frio (Foto: Luiz Vieira)
“A mais simples delas é cobrir o ambiente com uma lona plástica. Deixando uma fresta para a respiração. Se a pessoa tiver um pássaro e for alguma gaiola simples de carregar, leve-a para dentro de casa em um ambiente mais protegido, ventilado, porém aquecido”, explicou o veterinário.
Outra dica segundo o especialista é utilizar aquecedor no ambiente. “Existem equipamentos próprios para gaiolas, mas nesses casos é preciso colocar um termômetro no ambiente e manter a temperatura para que não passe dos 30ºC graus”, reforçou Cláudio.
                     Para biólogo répteis exigem atenção especial(Foto: Luiz Vieira)

Animais de zoológicos também recebem cuidados especiais no frio
O biólogo e diretor do zoológico de Uberaba, Marco Túlio de Freitas, disse que as baixas temperaturas representam riscos principalmente para os pássaros e répteis que dependem do calor para manter a temperatura corporal. Ainda de acordo com ele, se algumas medidas preventivas não forem adotadas, os animais podem morrer de hipotermia.
No caso do zoológico da cidade, quando o frio chega algumas mudanças são necessárias como, por exemplo, colocar coberturas com folhas e lâmpadas para aquecer o recinto. “Se não for tomada nenhuma medida, os animais podem morrer. No ano passado, no local onde ficam os jacarés fizemos algumas mudanças. Colocamos areia que ajuda a manter os animais mais aquecidos. Também colocamos folhas de bananeira em alguns ambientes e no caso dos pássaros as jaulas são cobertas”, ressaltou o biólogo.
Segundo o veterinário do zoológico de Uberaba, Lucas Kikuchi Pessato, são os reptéis que precisam de atenção especial quando o clima frio chega. "Os hábitos dos animais de uma maneira geral mudam drasticamente, os mamíferos comem mais, os reptéis diminuem a alimentação, têm menos apetite. Além disso, existem recomendações quanto aos cuidados com a temperatura, cobras e outros animais da espécie procuram sempre ambientes mais quentes e a luz do sol durante o dia", disse o especialista.
No zoológico municipal de Uberlândia, os 256 animais são assistidos de perto, principalmente no frio. Além da proteção contra a baixa temperatura, eles recebem alimentação adequada. “Para cada animal há uma particularidade. Os mamíferos se alimentam mais e os itens que oferecemos são mais calóricos para manter a temperatura do corpo. Já os répteis, como os jacarés e os buritis, no frio ficam mais calmos e comem menos”, disse o diretor do zoológico da cidade, Gustavo Cavinato Herrera.
Em relação à proteção dos animais, Gustavo reforça a importância de utilizar dentro dos abrigos quebra-ventos e isolante térmico de papelão.“Mas os cuidados maiores são com os filhotes que não têm a mãe para aquecê-los. Nesses casos, eles vão para a incubadora e são aquecidos com lâmpadas”, contou.






quarta-feira, 9 de maio de 2012

Anúncio contra testes com animais é banido por 'violência injustificada'

Anúncio diz, ironicamente, que testes em humanos 'não vão doer nada' (Foto: Reprodução/Mumbrella)
Imagem mostra mulher sendo perfurada por cachorro.
Campanha é assinada por grupo de defesa de direitos dos animais.
Um anúncio contra o uso de animais em testes de laboratório foi banido por um órgão regulador de propagandas na Austrália. O motivo da proibição foi a “violência gráfica injustificada” do anúncio.
A imagem mostra o rosto de uma mulher sendo perfurado por um objeto segurado pela pata de um cachorro. O texto diz que os testes causam “inchaços, bolhas, úlcera, cegueira, agonia e morte”. A campanha é assinada por um grupo de defesa de direitos dos animais chamado Tasmânia Contra a Crueldade Animal.